segunda-feira, 12 de novembro de 2007

TEOTERAPIA E ANÁLISE TRANSACIONAL


Uma busca está assombrando o mundo contemporâneo: a busca de si mesmo. Este curso é simplesmente, para pessoas.
O grande desejo de qualquer ser humano consciente e que vive neste pequeno planeta, é conhecer o mundo interno que cada um carrega, e ao mesmo tempo desvendar os meandros do grande segredo de melhorar as relações com o próximo. A grande pergunta do ser humano hoje pode ser resumida assim: Como poderemos ainda construir uma plataforma comum sobre a qual todos possamos nos assentar e nos entender na grande mesa da comensalidade humana? É tempo de reconstruirmos relações saudáveis e duradouras, com qualidade de vida e qualidade na convivência entre os indivíduos.
O tempo de apenas viver bem já passou, agora o desafio é conviver bem. Somente assim viveremos como humanos, criando consensos e coordenando certas ações de forma a elaborarmos expectativas e projetos coletivos de esperança entre as pessoas.
Hoje, parece mais ainda, que as relações humanas estão ficando mais extremamente complexas. Postula-se instrumentos de referência para um aprofundamento de encontros de religação em meio ao isolamento de tantos. A voz que vem de uma ética planetária, propõe uma exigência única, a necessidade de viver numa mesma casa e com um destino comum, a pátria terra. Se não for feito um acordo quanto às exigências mínimas de respeito nas relações entre as pessoas, como poderemos coexistir pacificamente, preservar o lar comum e garantir um futuro para todos os habitantes deste planeta?
Portanto, neste curso propomos algo que julgo contribuir de forma fascinante para isto, ou seja, a ligação de duas propostas, a abordagem da Análise Transacional proposta pelo psiquiatra canadense, Eric Berne (1910-1970), e a abordagem da Inteligência Multifocal, proposta pelo psiquiatra brasileiro, Augusto Cury.
O presente curso somente poderá introduzir o estudante nos conceitos mais básicos da Análise Transacional, suficientes para fazê-lo acompanhar as intenções desta integração de teorias. Confio, caro aluno, que, sob esse prisma mais claro, este curso, não vá decepcioná-lo. De forma pessoal afirmo a meta central: Treinar vencedores com qualidade de vida interior com relações humanas saudáveis e terapêuticas!

terça-feira, 25 de setembro de 2007

2º. Modulo: Teoterapia Multifocal e as Leis da Qualidade de Vida

2º. Módulo:
Teoterapia Multifocal e as Leis da Qualidade de Vida



Apresentação

Vivemos num tempo em que todos querem saber “o segredo” de como viver a vida com qualidade. Portanto, este é o momento para se estudar as áreas intrigantes da interioridade humana.

Como pensamos? Qual a natureza dos pensamentos? Como construímos idéias? O que fazer com as emoções? E como usar os pensamentos de forma transformadora?

Estas e outras questões fazem parte de nosso curso de Inteligência Multifocal. Queremos pensar sobre o pensar, pois o pensamento que pensa o mundo e a vida tem muita dificuldade de pensar a respeito de si mesmo e olhar-se no espelho.

Este curso é fundamentado no PAIQ (Programa da Academia de Inteligência para a Qualidade de Vida), um projeto inovador criado pelo Dr. Augusto Cury, que visa aplicar os conceitos da Inteligência Multifocal. Teoria esta, que consiste em investigar os quatro processos da mente humana: 1) A construção de pensamentos; 2) A transformação da energia psíquica; 3) A formação da consciência e dos alicerces do “eu”; 4) Os papeis da memória e da formação da história existencial.

É por isso que a Inteligência Multifocal acredita que cada ser humano é único no teatro da existência, um ator a ser estudado com dignidade, respeito e solidariedade.

Temos neste curso uma meta comum: fazer com que esta teoria saia das páginas dos livros e entre nas paginas de sua vida. Pois viver é o maior projeto da criação, e você é uma jóia no catálogo do Universo. Alguém muito especial no espetacular show da vida.

Dê um choque de inteligência em sua Qualidade de Vida!

Bons estudos!

INTRODUÇÃO À TEOPSICOTERAPIA MULTIFOCAL

INTRODUÇÃO À TEOPSICOTERAPIA MULTIFOCAL

Por: *Marilza Moreno

Parte 1

Porque o homem é um grande líder do mundo extrapsíquico, mas não é um grande líder dos seus pensamentos e das suas emoções?

É com esta questão que a teopsicoterapia multifocal vem demonstrando dados, fatos, idéias, reflexões, estudos etc., a fim de integrar a vida em todas as áreas do ser humano como um todo, isto é, biopsicossoespiritual-ecológico, porquanto a vida humana é formada por três elementos fundamentais que se imbrincam, não podem ser dizimados, quais sejam: espírito, alma e corpo.

Deus disse: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança...” (Gên. 1:26). E assim o fez: “Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” (Gên. 1:27). Essa imagem não se tratava de uma imagem física, mas de uma imagem espiritual, sem conflitos existenciais, sem “pecado”. Quanto à semelhança, também não significava igual a Deus, mas semelhante a Deus intelectualmente, pois Deus deu ao ser humano o livre arbítrio para tomar decisões, administrar tudo o que Deus havia criado. Deus não criou um robô, mas um ser pensante, capaz de fazer escolhas.

O problema é que o ser humano, não sendo um robô, quando do primeiro desafio que lhe foi dado, isto é, decidir obedecer ou não ao criador, escolheu não obedecer, a fim de satisfazer o Si-mesmo (Self), seus sentimentos e emoções, sem se dar um tempo para Duvidar, Criticar e Determinar a respeito das propostas que lhe foram impostas. Hoje, o ser humano continua agindo da mesma forma, no anseio de saber mais, de construir mais, de buscar mais, sem se dar tempo para contemplar o belo (Jardim do Éden), para pensar, criticar, construir idéias humanistas, colocando-se no lugar do outro. E é aqui que começam as frustrações, o sentimento de culpa, de angústia, de ansiedade, de perda de si próprio, de seu interior, de seu distanciamento do Criador, porque, agindo egocentricamente, o homem deixa de alimentar o espírito, sobrecarregando o corpo e massacrando a alma que está entre o espírito e o corpo.

Assim, chega-se à conclusão de que há necessidade de o homem avaliar, oberservar e lidar com as variadas formas de inteligência que perfazem a construção do pensamento, ou seja, o funcionamento da mente humana. E é essa a proposta da Teoria da Inteligência Multifocal, a qual não apenas apresenta mais uma teoria do funcionamento da mente, mas também proporciona um estudo do complexo processo de construção dos pensamentos, da interpretação, da produção de conhecimento e, conseqüentemente, da formação de pensadores, cujo objetivo é a reconstrução do ser humano, tendo como pressuposto básico o seguinte ensinamento: “Mude seus pensamentos e você mudará seu destino.” (p. 18).

A Inteligência Multifocal, para a reconstrução do ser humano, preocupa-se com o funcionamento psicodinâmico da mente, como interpretá-la, compreender o caos intelectual, o fluxo vital da energia psíquica, a evolução psicossocial humana, a personalidade até chegar à lógica do conhecimento, o que exige um estudo abrangente e complexo para se concluir que há o homo interpres (homem inconsciente) e o homo intelligens (homem consciente).

O Homo Interpres, inconsciente, tem como objeto de estudo a memória e o conjunto de fenômenos inconscientes que despertam o funcionamento da mente humana, quais sejam: o fenômeno RAM (Registro Automático da Memória), o fenômeno da psicoadaptação, o fenômeno da autochecagem, o fenômeno da âncora da memória e o fenômeno do autofluxo.

A memória é um instrumento misterioso e sob constante análise, pois trata-se de uma estrutura fundamental da inteligência humana. É nela que é armazenada a história intrapsíquica, isto é, as experiências de prazer, medo, apreensão, raiva, tranqüilidade, vividas desde nossa existência intra-uterina. Esse registro é automático, não depende da vontade humana. Infere-se, então, que, por ser um registro involuntário, todas as experiências e informações (janelas), quer sejam saudáveis, quer sejam angustiantes, são arquivadas, gerando, constantemente, representações psicossemânticas ou símbolos (RPs). Assim, quando o ser humano passa por uma situação de rejeição, injustiça, injúria, o fenômeno RAM gera uma zona de conflito na memória, chamada, pelo Dr. Cury, de “janela killer”.

As janelas é que constituem a memória, elas possuem um grupo de arquivos carregados com milhares de informações. Algumas janelas abrem arquivos prazerosos, corajosos, com respostas inteligentes. Outras contêm vírus capazes de gerar ansiedade, ódio, desmotivação e até mesmo uma destruição completa da mente. A fim de se entender melhor esse processo, vejamos os dois tipos de memória: A Memória Existencial (ME), que representa as experiências que são registradas ao longo da nossa existência, e a Memória de Uso Contínuo (MUC), que representa as informações que são usadas e rearquivadas continuamente.

Para administrar todas as janelas que formam a memória, há três tipos básicos de pensamentos que são produzidos na mente: Os Pensamentos Dialéticos, os Antidialéticos e os Essenciais.

Os Pensamentos Dialéticos são conscientes, lógicos, facilmente expressos na comunicação social e interpessoal, pois são codificados pelo sistema nervoso central e pelo aparelho fonador. Porém, há situações em que as palavras não conseguem expressar o conteúdo das nossas idéias, nossos pensamentos, por exemplo, ao decrever o amor. Isso ocorre quando a dimensão das idéias é maior do que a dimensão das palavras.

Os Pensamentos Antidialéticos também são conscientes, contudo são expressos através de imagens mentais, fantasias, conceitos difusos, consciência das experiências emocionais e motivacionais, são pensamentos mais profundos que chegam à inefabilidade, ou seja, palavras não são suficientes para descrevê-los.


*Profª.Marilza Moreno é Missionária, tradutora de Inglês/Português, é especialista em Análise do Discurso.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

MEIO AMBIENTE E ESPIRITUALIDADE



A crise ambiental e a falta de espiritualidade
Em entrevista à FOLHA, o reverendo Silas Barbosa Dias comenta as diferentes questões relacionadas à ecoteologia

retirado de http://www.bonde.com.br/folha/folhad.php?id=16427&dt=20070916

‘Precisamos unir forças para lutar a favor da vida’, incentiva o também professor Silas, ‘a vida é nosso bem maior, o ambiente e a criação são nossa casa comum’
''A crise do meio ambiente não é apenas da natureza, mas sobretudo da pessoa humana.
É uma crise apocalíptica da vida no planeta''. Essas duas frases compõem o prefácio do livro ''Doutrina Ecológica da Criação'' - de J. Moltmann -, que o professor de teologia e reverendo da Igreja Presbiteriana Filadélfia, Silas Barbosa Dias, tem em mãos ao receber a reportagem da FOLHA na portaria. Ele prefere conversar no jardim, a céu aberto, e nos conduz a um banco localizado sob as árvores do conjunto de prédios onde mora. Sua aparência e seus modos indicam uma compatibilidade natural com seus dois principais temas: o meio ambiente e a espiritualidade. Mestre em teologia pela Universidade de Genebra e doutorando da Universidade Livre de Amsterdã, o professor fala com intensa vibração sobre um dos mais novos ramos da teologia: a ecoteologia - que traz a idéia de que o estado de ''desintegração'' do meio ambiente reflete a falta de espiritualidade do ser humano. A seguir, os principais trechos da entrevista concedida à FOLHA pelo reverendo Silas Barbosa: O que é a ecoteologia?

É uma preocupação com o estudo do meio ambiente ligado à verdadeira espiritualidade. Falar de Deus é falar do Deus criador e da criação. E falar da criação é falar do teatro da glória de Deus.
A criação é um teatro onde Deus queria expressar sua glória, e colocou o ser humano para cuidar dessa terra. A grande questão é essa: qual o lugar da criação na teologia, qual o propósito da criação? A ecoteologia trabalha uma frase muito boa: ''quando Deus criou os céus e a terra, viu Deus que era muito bom'' - Ele gostou da sua criação. Acho que essa é a base de tudo.
O outro ponto é que a criatura foi chamada para cuidar dessa criação. Em Gênesis aparece ''dominai sobre os peixes'', mas como um domínio responsável. Era um domínio para cultivar, não para destruir. E a ecoteologia mostra que, quando você cuida bem da criação, está também glorificando e dignificando o Criador. Isso é tratar a criação com dignidade.
Como surgiu esse ramo da teologia? Ele começa na Europa, Estados Unidos e Índia. Estudei em Genebra, que é uma cidade onde as igrejas de todo o mundo têm uma sede. Então, os cursos de lá não estão preocupados apenas com a religião, mas com a Terra. Hoje, falar do ecumênico é falar do planeta. Por exemplo, no âmbito da ONU está se discutindo a elaboração da Carta da Terra, que será uma declaração dos direitos fundamentais do planeta - a exemplo da Declaração dos Direitos Humanos. No dia em que for definida, a Carta será uma declaração mundial do meio ambiente e dos direitos da Terra, e qualquer coisa que você fizer contra o planeta se tornará ilegal. A ecoteologia tira um pouco essa idéia de que a espiritualidade está apenas no terceiro andar: a espiritualidade genuína está ligada à vida. O planeta Terra é a casa da humanidade e temos de cuidar dele como uma casa comum. A falta de preocupação com a Terra mostra falta de amor ao próximo, e a falta de amor ao próximo significa falta de amor a Deus. Então, à luz dessa teologia, quanto melhor estivermos na relação com o criador, teremos também uma melhor relação com o próximo e com a criação.
Isso indica que os problemas do meio ambiente refletem uma falta de espiritualidade da humanidade?
Acredito que sim, está refletindo a falta de espiritualidade e a alienação do ser humano consigo mesmo e com a natureza. A alienação é você estar desligado até de si mesmo. Se não cuido do meio ambiente, não estou cuidando do meu próprio corpo - porque meu corpo tem um espaço para ser e para existir. Uma espiritualidade genuinamente bíblica passa pela integridade da vida em todas as dimensões. Vamos pegar o caso do mestre dos mestres, Jesus, que disse: ''olhai para os lírios do campo''. Quer dizer, ele era alguém que olhava para a própria natureza e aprendia com ela. Acho que a mensagem final disso hoje é que a gente precisa unir todas as forças para lutar a favor da vida. A vida é nosso bem maior, o ambiente e a criação são nossa casa comum. Na história da teologia, quais as passagens mais significativas sobre o meio ambiente? Os pais da Igreja tinham uma preocupação com a totalidade da vida. Naquele tempo a teologia era chamada de sabedoria. Depois, a teologia passou muito tempo só no âmbito do religioso, como se o homem fosse apenas alma. Durante o racionalismo, que passou pelo iluminismo, destacou-se o aspecto corpo, o homem racionalista. Já no fim do século XX percebemos que o homem não é só corpo, mas também um ser social. E a descoberta atual é de que o homem não é apenas um ser social, mas um ser que faz parte do meio ambiente, do 'eco'. Então, hoje podemos dizer que o ser humano é um ser bio-psico-sócio-espiritual-ecológico. Essa é a totalidade do ser humano. Como a teologia tem a ver com o ser humano integral, parece-me que essa será a grande teologia do século XXI. De alguma forma, a ecoteologia parece aproximar a teologia das coisas simples da vida... Creio que sim, ela tem essa preocupação de trazer de volta a teologia para a terra. Os profetas falavam da dança da criação... Por exemplo, você pega o profeta Isaías, no Capítulo LV, ele começa a falar assim: ''em alegria Saireis, em paz Sereis guiado, e os montes romperão em cânticos e as árvores baterão palmas''. Olha só, a criação participa da dança da espiritualidade. A mensagem está falando da graça Divina sobre a vinda de Cristo, mas chega a ponto de dizer que isso seria tão festivo que a própria natureza e as próprias árvores bateriam palmas. Isso equivale a dizer que a verdadeira espiritualidade é uma festa dançante da criação.
Fábio Cavazotti Reportagem Local

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

SLOW DOWN

Segue abaixo um texto de um funcionário de empresa suéca. Um povo que aplica normalmente prínicipios que fazem parte de nosso curso em Psicologia Multifocal. Reflita:

" Bom dia!

Já vai para 16 anos que estou aqui na Volvo, uma empresa sueca.

Trabalhar com eles é uma convivência, no mínimo, interessante.

Qualquer projeto aqui demora 2 anos para se concretizar, mesmo que a idéia seja brilhante e simples.

É regra.Então, nos processos globais, nós (brasileiros, americanos, australianos, asiáticos) ficamos aflitos por resultados imediatos, uma ansiedade generalizada.

Porém, nosso senso de urgência não surte qualquer efeito neste prazo.Os suecos discutem, discutem, fazem "n" reuniões, ponderações. E trabalham num esquema bem mais "slow down".

O pior é constatar que, no final, acaba sempre dando certo no tempo deles com a maturidade da tecnologia e da necessidade: bem pouco se perde aqui.

E vejo assim:

1. O país é do tamanho de São Paulo;

2. O país tem 2 milhões de habitantes;

3. Sua maior cidade, Estocolmo, tem 500.000 habitantes (compare com Curitiba, que tem 2 milhões);

4. Empresas de capital sueco: Volvo, Scania, Ericsson, Electrolux, ABB, Nokia, Nobel Biocare... Nada mal, não?

5. Para ter uma idéia, a Volvo fabrica os motores propulsores para os foguetes da NASA.Digo para os demais nestes nossos grupos globais: os suecos podem estar errados, mas são eles que pagam muitos dos nossos salários.Entretanto, vale salientar que não conheço um povo, como povo mesmo, que tenha mais cultura coletiva do que eles.

Vou contar para vocês uma breve só para dar noção.A primeira vez que fui para lá, em 90, um dos colegas suecos me pegava no hotel toda manhã.

Era setembro, frio, nevasca.. Chegávamos cedo na Volvo e ele estacionava o carro bem longe da porta de entrada (são 2.000 funcionários de carro). No primeiro dia não disse nada, no segundo, no terceiro... Depois, com um pouco mais de intimidade, numa manhã, perguntei: "Você tem lugar demarcado para estacionar aqui? Notei que chegamos cedo, o estacionamento vazio e você deixa o carro lá no final." Ele me respondeu simples assim: "É que chegamos cedo, então temos tempo de caminhar - quem chegar mais tarde já vai estar atrasado, melhor que fique mais perto da porta. Você não acha? "Olha a minha cara! Ainda bem que tive esta na primeira. Deu para rever bastante os meus conceitos.Há um grande movimento na Europa hoje, chamado Slow Food. A Slow Food International Association - cujo símbolo é um caracol, tem sua base na Itália (o site , é muito interessante. Veja-o!). O que o movimento Slow Food prega é que as pessoas devem comer e beber devagar, saboreando os alimentos, "curtindo" seu preparo, no convívio com a família, com amigos, sem pressa e com qualidade.A idéia é a de se contrapor ao espírito do Fast Food e o que ele representa como estilo de vida em que o americano endeusificou.A surpresa, porém, é que esse movimento do Slow Food está servindo de base para um movimento mais amplo chamado Slow Europe como salientou a revista Business Week numa edição européia.A base de tudo está no questionamento da "pressa" e da "loucura" gerada pela globalização, pelo apelo à "quantidade do ter" em contraposição à qualidade de vida ou à "qualidade do ser".Segundo a Business Week, os trabalhadores franceses, embora trabalhem menos horas (35 horas por semana) são mais produtivos que seus colegas americanos ou ingleses.E os alemães, que em muitas empresas instituíram uma semana de 28,8 horas de trabalho, viram sua produtividade crescer nada menos que 20%.Essa chamada "slow atitude" está chamando a atenção até dos americanos, apologistas do "Fast" (rápido) e do "Do it now" (faça já).Portanto, essa "atitude sem-pressa" não significa fazer menos, nem ter menor produtividade.Significa, sim, fazer as coisas e trabalhar com mais "qualidade" e "produtividade" com maior perfeição, atenção aos detalhes e com menos "stress".Significa retomar os valores da família, dos amigos, do tempo livre, do lazer, das pequenas comunidades, do "local", presente e concreto em contraposição ao "global" - indefinido e anônimo. Significa a retomada dos valores essenciais do ser humano, dos pequenos prazeres do cotidiano, da simplicidade de viver e conviver e até da religião e da fé.Significa um ambiente de trabalho menos coercitivo, mais alegre, mais "leve" e, portanto, mais produtivo onde seres humanos, felizes, fazem com prazer, o que sabem fazer de melhor.Gostaria de que você pensasse um pouco sobre isso...Será que os velhos ditados "Devagar se vai ao longe" ou ainda "A pressa é inimiga da perfeição" não merecem novamente nossa atenção nestes tempos de desenfreada loucura?Será que nossas empresas não deveriam também pensar em programas sérios de "qualidade sem-pressa" até para aumentar a produtividade e qualidade de nossos produtos e serviços sem a necessária perda da "qualidade do ser"?No filme "Perfume de Mulher", há uma cena inesquecível, em que um personagem cego, vivido por Al Pacino, tira uma moça para dançar e ela responde: "Não posso, porque meu noivo vai chegar em poucos minutos." _"Mas em um momento se vive uma vida" - responde ele, conduzindo-a num passo de tango.E esta pequena cena é o momento mais bonito do filme.Algumas pessoas vivem correndo atrás do tempo, mas parece que só alcançam quando morrem enfartados, ou algo assim.. Para outros, o tempo demora a passar; ficam ansiosos com o futuro e se esquecem de viver o presente, que é o único tempo que existe.Tempo todo mundo tem, por igual! Ninguém tem mais nem menos que 24 horas por dia. A diferença é o que cada um faz do seu tempo. Precisamos saber aproveitar cada momento, porque, como disse John Lennon:"A vida é aquilo que acontece enquanto fazemos planos para o futuro"...Parabéns por ter lido até o final!Muitos não lerão esta mensagem até o final, porque não podem "perder" o seu tempo neste mundo globalizado. Pense e reflita, até que ponto vale a pena deixar de curtir sua família. De ficar com a pessoa amada, ir pescar no fim de semana ou outras coisas... Poderá ser tarde demais! Saber aprender para sobreviver... Repasse aos seus amigos, se tiver tempo."

sábado, 15 de setembro de 2007

Eu vou seguir - Marina Elali

Vídeo de motivação criado especialmente para um treinamento da Central de relacionamentos da NET/ES.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Neuroteologia

Divino cérebro

Em livro, médico descreve as descobertas da neuroteologia, ciência que estuda reações cerebrais diante das experiências místicas.

O neurocirurgião Raul Marino Jr., 68 anos, conhece o cérebro humano como poucos. Em 35 anos de carreira, estudou-o, analisou as mudanças de comportamento relacionadas à sua química e se preocupou em explicar os caminhos das emoções entre os 100 bilhões de neurônios do órgão. Trabalhou em alguns dos melhores centros de pesquisa, como o Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos. Estudou para entender o que acontece no cérebro durante as orações, transes e outras práticas místicas. Na semana passada, Marino, professor de neurocirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, lançou o livro A religião do cérebro (Ed. Gente), no qual resume as descobertas mais recentes sobre a origem e os efeitos da experiência religiosa ou mística. “Fiz um depoimento sobre o que existe e acredito, como, por exemplo, o fato de que somos dotados de áreas cerebrais para que possamos nos comunicar com Deus”, disse Marino – além de médico, cristão –, na entrevista concedida a ISTOÉ.

Fonte: Revista ISTOÉ

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

BIOPSICOSSOCIOESPIRITUAL- ECOLÓGICO

Aula de Qualidade de Vida Multifocal na cidade de Penafiel - Portugal 2006

Foto: Curso em Qualidade de Vida. Penafiel, Portugal. 2006.

VIVER É


Viver é saber usar ferramentas do perdão, da compreensão e da solidariedade;
Viver é plantar esperança nos solos do desespero e amor nos vales da incompreensão;
Viver é dizer muitas vezes durante o dia: Estou feliz e agradecido... (complete), pois ao fazer isso você maximizará todas as possibilidades existentes no universo, criando ao seu redor novas situações por um ato de fé.
"Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus, para convosco."


Silas Barbosa Dias

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Dica de leitura


É possível acreditar em Deus e na lei da atração ao mesmo tempo? E se a lei da atração de fato funciona, por que ela não é citada na Bíblia? Ou será que ela está lá em algum lugar?

Perguntas como estas têm sido feitas por pessoas de todas as partes do mundo após conhecerem o best-seller O Segredo. Segundo a lei da atração, apresentada no livro de Rhonda Byrne, você pode obter quase tudo o que deseja se treinar sua mente para enviar pensamentos positivos que permitirão a realização de seus sonhos.

Nesta obra extremamente convincente, Ed Gungor apresenta uma visão mais completa e realista do poder da mente ao explicar o papel de Deus na equação do pensamento positivo. Muito Além do Segredo não foi escrito para atacar O Segredo, mas para examinar criticamente algo que Ed Gungor teme que pode se tornar um conselho equivocado. O autor reconhece, portanto, a sinceridade do sentimento que está levando tantas pessoas a explorarem esta prática antiga.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

O QUE É TEOTERAPIA MULTIFOCAL?




“Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável e tudo o que é de boa fama, seja o que ocupe o vosso pensamento”. Filipenses 4:8


Treinar pessoas com qualidade de vida integral está constituindo-se no maior desafio de nosso século. O terapêutico é a grande necessidade deste tempo. Todos trazem um grito de alerta contra a sociedade patologizante e alienada.
Nossa grande esperança é que há no Autor da Vida soluções trans-formadoras para uma religação humana.
A teoterapia Multifocal é uma modalidade de aconselhamento cristão que utiliza princípios psicológicos bíblicos em integração com várias teorias das ciências humanas, em especial da teoria de Inteligência Multifocal.
O objetivo é a integração do ser humano mediante uma intervenção espiritual, psicológica, física, social e ecológica.
Embora aberta a varias modalidades técnicas e científicas, avalia as ferramentas desde a perspectiva das Escrituras (Bíblia).



Silas Barbosa Dias
Instituto Multifocal
Innovating People
2007